Wednesday, August 30, 2006

Amarcord- um dos filmes da minha vida

O Nuno falou na Claudia e eu não consegui passar sem me lembrar desta pérola do cinema... o "Amarcord", que valeu a Fellini 1 óscar de melhor filme estrangeiro. o filme é de puro génio e um dos auges do neo-realismo italiano. A banda-sonora é assinada pelo Nino Rota e é suberba.

O filme é passado em Rimini (actualmente uma "Praia da Rocha" do Adriático) e é baseado na infância vivida pelo próprio Fellini em Rimini.

A título pessoal, posso dizer que é um dos meus filmes favoritos e daquele filmes que nunca me canso de ver e rever. O clip que escolhi é um bocado badalhoco mas um dos auges de diversão do filme.


Sunday, August 27, 2006

(Des)gostos (parece um trocadilho da capa d'A Bola)

Fiona Apple



Já alguma vez conversaram longamente depois do sexo?... Eu não. Com ela valia a pena.

Shakira



"She makes a man want to speak spanish". Tendo em conta o que iria sair da minha boca acho que prefiro fazer figura de parvo na minha língua materna.

Claudia Cardinale



















Não canta. No entanto eu oiço música. Harmónica normalmente. O Sergio Leone sabia o que fazia.

E não me contento com menos.

Wednesday, August 23, 2006

Fidelidade ao "Alta Fidelidade"


É incrível... Este filme passa-me sempre à frente nas alturas mais estranhas da minha vida, quer em downs quer em ups.
Anteontem, enquanto zappava pelo cabo, deparei-me com o anúncio do filme para as 23:30 no Canal HollyWood.
Este filme realizado pelo Stephen Frears (que recentemente esteve em Portugal), baseado no livro de Nick Hornby, conta com 1 elento opulento, com John Cusack, Jack Black (bestial), a minha amante britânica Zeta-Jones, Tim Robbins e o The Boss.

Este filme é particularmente famoso numa semi-geração acima da minha e pouco conhecido na minha. O que não faz muito sentido mas ok visto não ser um filme tão antigo quanto isso.

A banda sonora é excepcionalmente boa incluindo Belle & Sebastian, Barry White, Chemical Brothers, Velvet Underground, Bob Dylan, Marvin Gaye entre outros.

Uma pergunta constante a respeito deste filme é: Qual a tua cena favorita? A resposta varia entre: a cena em que Rob Gordon fantasia com Ian 'Ray' Raymond a ser espancado; a entrada de Barry na loja quando estão a ouvir o novo album de Belle & Sebastian; Barry (Jack Black) a cantar Let's Get in On do Marvin Gaye... Mas uma das minhas favoritas é.... quando Rob Gordon (John Cusack) pede conselhos ao The Boss.


Depos de terem visto isto, porque é que é a minha cena favorita? Simples...
Gostava de, sempre que tivesse um problema, pudesse ter o Bruce ali ao lado para me dar uma ajuda e dar-me 1 conselho. E quem diz o Bruce, diz o Lou Reed ou o Dylan. Assim, sempre que pudesse, eles apareciam e guitarra em punho, sentados no amplificador e partilharem um pouco do que sabem...

"Thanks Boss".

Tuesday, August 22, 2006

Oiçam...



TV on the Radio ao vivo... 'cause love is the province of the brave!




Wolf Parade . Shine a Light - Grande música. O vídeo... tem imagens




Clap Your Hands Say Yeah! YEAH!

Música maestro

Quatro posts e um mês depois regresso da minha cabana junto à praia (in cid we trust) pronto a galopinar montes e vales. Primeiro a justificação. Porquê galopinadas? Ódio de estimação que nem ódio chega a ser. Nem tanto pelo conteúdo mas pela forma. Racionalizem a música, percebam as influências e ponham a vossa playlist por ordem cronológica, essa é a mensagem. Tudo segue uma lógica e por isso as décadas sucedem-se com a inevitabilidade de um programa do josé hermano saraiva. Percebam o contexto sócio-económico, analisem os ciclos da bolsa e no final vão conseguir modelar o futuro da música para os próximos 30 anos. Calibrem com os anos 70 e validem com os 80. Nada de mal, a maior parte do que é dito é verdade mas na lógica das palavras dilui-se a emoção do que se ouve pela primeira vez. Com a música vive-se, é mais presente que passado e futuro e é aí que vive o Galopinadas. Parece importante? Não é, é popblog.

Favas com Chouriço

Desde já agradeço ao Catita por me ter enviado este link.




As minhas tiradas favoritas são:
"e dá na rádio o José Cid a Cantar"- O que demonstra a sua relevância no meio musical e radiofónico da época, porque independentemente do dia, ele está na rádio
"Chego à repartição, Dou um beijo no Escrivão e nem toco na secretária que é tão boa"- isto demonstra a simpatia de Cid para com as profissões menores e o respeito para com as secretárias boas.

Já não se fazem poetas destes... nem escrivões que aceitam beijos...