O mesmo conceito mas em embrulho diferente

Ontem decidi deslocar-me a Belém para assistir a uma noite de entretenimento liderada pelos Da Weasel (Fats Props para a maralha do South Side!!! e ppl da Avenida) e pelo Maestro Rui Massena da Orquestra Clássica da Madeira mais 60 músicos de diferentes orquestras nacionais.

O que me parecia uma ideia interessante de fusão entre o clássico e o Hip-Hop não passou de um chorrilho de lugares comuns e de ideias pouco interessantes. O concerto não incluiu muitas reinterpretações, mas sim colagens da orquestra às músicas e uns arranjos pouco interessantes no início de umas quantas músicas.
Quanto à banda, é o que se sabe. Têm uma boa presença em palco e uma boa comunicação com o público.
Uma nota negativa também para o som. A bateria e a voz estavam demasiado altos que tapavam completamente a orquestra, sem contar com os inúmeros sons estridentes misteriosos.
Quanto aos Da Weasel sempre defendi uma coisa: O Armando Teixeira dava uma consistência completamente diferente à banda...

Este conceito de juntar orquestras com rock/hip-hop etc começa a ficar algo gasto. Já ninguém traz nada de novo nem de especial interessante.
para quando juntar:
- Hip/Hop e Fado? e.g. vs camané...
Ela Tinha uma amiga chamada maria, era ela que atendia quando eu lhe telefonava
Now I ain't sayin' she a gold digger (When I'm in need)But she ain't messin' wit no broke niggaz
(...)

- Rock e Ranchos Foclóricos?. Interpol e Rancho Foclórico de Benfica do Ribatejo
- Grupos de cantares alentejanos e os Nouvelle Vague?

São só ideias... Su+ponho que o DAnger Mouse já esteja a trabalhar nalguma delas.